- ...preciso ganhar tempo! Como posso fazer para ganhar tempo? Eu não quero morrer agora... não quero!!!!
Era nisso que eu pensava enquanto Rodrigo passava aquela faca pelo meu corpo. Minha cabeça girava e eu, por mais que estivesse apavorada, não conseguia reagir. Isto acabou me salvando. Afinal de contas Rodrigo não era um assassino tão diferente assim dos demais. Tudo o que um estuprador quer é que a pessoa grite. Tudo o que um assassino quer é que a vítima tenha medo de morrer. Eu tinha medo. Muito medo. Tanto medo que acabei ficando paralisada. E isso fez com que ele não me matasse. Como você foi idiota, Rodrigo. Acreditou em toda aquela baboseira que eu inventei. Uma mulher fala em estar decepcionada com os homens e eles sempre acreditam. Eles acham que nossas vidas giram em torno deles. Patéticos. por isso, cada vez mais, eu os desprezo. Todos esses Maurícios, esses Rodrigos são patéticos. Querem impressionar e ficam criando fantasias em suas cabeças. Joguinhos imbecis... Imbecis... Todos eles!
Agora que eu estava viva, tinha que fazer de tudo pra me manter assim...Tinha que aprender a jogar o seu jogo, Rodrigo. Por isso eu fui falando tudo o que você queria ouvir. Fui me colocando numa posição cômoda e frágil. Era isso que você queria ver. Era nisso que você queria acreditar. E eu me prestei à isso.
- O que você vai fazer comigo, Rodrigo?
- Ainda não sei. Mas uma coisa é certa: você não pode sair daqui enquanto não resolvermos.
- Eu quero ficar com você...
- Comigo?
- Sim.
Foi muito engraçado ver sua cara quando eu disse isso. O serial-killer tão poderoso estava desnorteado. Algo estava acontecendo dentro de você que eu não sabia ainda o que era... mas pretendia descobrir. Você acreditou que eu quisesse ficar mesmo com você? Claro que sim... homens do seu tipo sempre acham que as mulheres estão prontas a se apaixonar por vocês. Eu já mencionei a palavra "patético"?
- Você vai ficar nessa caixa. Até eu decidir o que fazer com você...
- Eu faço o que for preciso...
- Você realmente acreditava em toda essa submissão?
Era nisso que eu pensava enquanto Rodrigo passava aquela faca pelo meu corpo. Minha cabeça girava e eu, por mais que estivesse apavorada, não conseguia reagir. Isto acabou me salvando. Afinal de contas Rodrigo não era um assassino tão diferente assim dos demais. Tudo o que um estuprador quer é que a pessoa grite. Tudo o que um assassino quer é que a vítima tenha medo de morrer. Eu tinha medo. Muito medo. Tanto medo que acabei ficando paralisada. E isso fez com que ele não me matasse. Como você foi idiota, Rodrigo. Acreditou em toda aquela baboseira que eu inventei. Uma mulher fala em estar decepcionada com os homens e eles sempre acreditam. Eles acham que nossas vidas giram em torno deles. Patéticos. por isso, cada vez mais, eu os desprezo. Todos esses Maurícios, esses Rodrigos são patéticos. Querem impressionar e ficam criando fantasias em suas cabeças. Joguinhos imbecis... Imbecis... Todos eles!
Agora que eu estava viva, tinha que fazer de tudo pra me manter assim...Tinha que aprender a jogar o seu jogo, Rodrigo. Por isso eu fui falando tudo o que você queria ouvir. Fui me colocando numa posição cômoda e frágil. Era isso que você queria ver. Era nisso que você queria acreditar. E eu me prestei à isso.
- O que você vai fazer comigo, Rodrigo?
- Ainda não sei. Mas uma coisa é certa: você não pode sair daqui enquanto não resolvermos.
- Eu quero ficar com você...
- Comigo?
- Sim.
Foi muito engraçado ver sua cara quando eu disse isso. O serial-killer tão poderoso estava desnorteado. Algo estava acontecendo dentro de você que eu não sabia ainda o que era... mas pretendia descobrir. Você acreditou que eu quisesse ficar mesmo com você? Claro que sim... homens do seu tipo sempre acham que as mulheres estão prontas a se apaixonar por vocês. Eu já mencionei a palavra "patético"?
- Você vai ficar nessa caixa. Até eu decidir o que fazer com você...
- Eu faço o que for preciso...
- Você realmente acreditava em toda essa submissão?