quarta-feira, 15 de abril de 2009

Phoenix

Oito meses.
Oito meses se passaram.
Nove meses seria um clichê muito grande.
Embora a metáfora do renascimento tenha passado algumas vezes por minha cabeça. Apenas de relance.
Oito meses eu esperei para lhes mandar notícias minhas.
Oito meses eu esperei para lhes contar o que aconteceu comigo depois que conheci Rodrigo.
Oito meses eu esperei.
Tempo demais para ficar enfiada em uma caixa. E, obviamente, não foi isso que aconteceu.
Eu reagi, como era possível de se imaginar.
Eu busquei forças onde nunca esperei encontrar.
Eu venci.
Eu reconstruí minha vida sobre os destroços de outra pessoa.
Sobre os seus destroços, Rodrigo.
Sobre você.

Como foi que eu escapei?
Vocês desejam mesmo saber?

No que eu me transformei?
Nem eu ainda sei dizer...

Só o que eu posso lhes dizer é que quase nada do que havia em mim permanece.
Não tenho mais paciência para aquelas pessoas com as quais eu convivia.
Maurício acabou como uma lembrança apenas distante.
Não creio que eu volte a ser relações públicas.
Não creio que eu volte a ser como eu era.
Como eu fui...
Um passado que já parece muito distante...

5 comentários:

Stephanie disse...

terá Carol pintado os cabelos de castanho, feito várias tatuagens e mudado radicalmente de vida?

por isso circulamos por aí, damos de cara com ela e não a reconhecemos mais???

Gilmar Gomes disse...

nenhum título seria melhor.. inclusive pro próprio blog...

Wagner Marques disse...

o tempo é o vento, sem concretos.

André Siqueira disse...

Legal o blog e a poesia... parabéns...


Depois dê uma passada no meu blog MILHA TURVA

Chicletinha disse...

legal o blog e a poesia? lol
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fico a imaginar q tipo de vida ela stah levando
naum acredito q ela tenha feito varias tatoos
acho q naum ela naum eh reconhecida por aih, pq deve star isolada, d td, d tds...