“Temos um serial killer em nossas mãos”, afirma o detetive Cerqueira, responsável pelo caso Villenflusser, em entrevista exclusiva à Gazeta da Meia-Noite, ontem, em São Paulo. Recado na secretária eletrônica de amiga aponta psicopata como principal suspeito. Carolina Villenflusser, jovem relações públicas de 24 anos, desapareceu misteriosamente há 1 mês.
De acordo com Cerqueira, a amiga em questão se manteve em sigilo até agora por medo de ser a próxima vítima do suposto serial killer, mas não agüentou a pressão e a saudade da amiga, que ela acredita ainda estar viva. “O sigilo de nossa fonte será mantida, mas o conteúdo da mensagem poder ser divulgado”, disse Cerqueira, da 69ª Delegacia de Homicídios. O trecho segue:
“Oi (...). Você não vai acreditar, mas conheci um cara na internet. Veio com a cantada mais estranha do mundo, disse que era assassino em série e já matou oito pessoas em casa. (risos). E o pior, falou que comeu todas elas! Cada uma, né? Bom, vou jantar com ele hoje. Quem sabe ele não é um gato e me (...) também, né? Te ligo se precisar de resgate, tá bom? (...) Fiquei excitada com essa brincadeira de ser assassino. (risos)”, revelou Carolina Villenflusser, cuja voz pode ser ouvida pela primeira vez pelos jornalistas que cobrem o caso.
Fontes não-oficiais apóiam a teoria de que a suposta amiga se encontrou com Carolina na noite do assassinato e que resolveu colaborar para não ser incriminada no futuro. O detetive Cerqueira nega qualquer informação, mas não descarta outros suspeitos. “Embora possamos realmente ter um matador habitual envolvido, nada garante que isso seja verdade, portanto, as demais investigações continuam. Tudo em sigilo.”
Confrontado com dados sobre os outros oito assassinatos recentes em São Paulo, Cerqueira foi discreto. “Até o momento, temos um crime cometido e um corpo esfaqueado encontrado. Até mais evidências serem apresentadas, encaro a situação como sete desaparecimentos, oito se adicionarmos Carolina, e uma morte. Tudo pode, ou não, estar relacionado, mas não há provas que comprovem essa teoria”.
Por conta dessa informação, a juíza Helena Schinauzer, da 24ª vara criminal, acatou pedido da família Villenflusser para o aumento da segurança no serviço de chat que Carolina freqüentava. Os detalhes do pedido e os servidores envolvidos serão mantidos sob sigilo.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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4 comentários:
Eu acho que ela fugiu para as bahamas e o probre coitado do psicopata vai ser acusado de um crime que nao cometeu!
será que era tudo uma farsa pra ela e o maurício fugirem juntos???
A casa tá caindo...
Eu sempre acho que pode surgir mais coisas de onde menos se espera!
Aí tem!!!!
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